No dia 27 de julho é comemorado o Dia Internacional do Motociclista. Dados da Seguradora Líder, administradora do Seguro DPVAT,
mostram que a categoria foi responsável por 71%, um total de mais de
2,2 milhões, das indenizações pagas por acidente de trânsito na última
década. Nesse
período, ao todo, foram 3.186.448 indenizações pagas para acidentes
envolvendo motocicletas entre os três tipos de vítimas: motoristas,
passageiros e pedestres.
De
acordo com o levantamento, cerca de 1,7 milhão de pessoas tiveram algum
tipo sequela permanente ao conduzir uma motocicleta. Outras 141 mil
indenizações pagas pelo Seguro DPVAT foram por acidentes fatais. De 2008
a 2017, mais de 4,5 milhões de pessoas foram indenizadas pelo Seguro
DPVAT nos três tipos de cobertura: morte, invalidez permanente e
despesas médicas e hospitalares.
Somente
em 2018, de janeiro a junho, 169.018 pessoas foram indenizadas por
acidente de trânsito em todo território nacional. Seguindo a tendência
dos últimos anos, as motocicletas continuam sendo as responsáveis pela
maior incidência de indenizações. Já são 128.226 indenizações pagas em
todo o país, 76% do total. A maioria dos casos tem como vítima os
próprios condutores do veículo: foram quase 92 mil (71%) indenizados.
Dados
do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) revelam que, dos 68
milhões de motoristas no Brasil, mais de 30 milhões estão habilitados
para guiar motocicletas. Ainda de acordo com o Denatran, o número total
de motos chega a quase 22 milhões em todo o país. Apesar de representar
apenas 27% da frota nacional, o veículo concentra o maior índice de
indenizações pagas no Brasil.
Em
relação ao perfil dos indenizados, segundo os números da Seguradora
Líder, a maior incidência de indenizações pagas para condutores de
motocicletas pelo Seguro DPVAT foi para vítimas do sexo masculino, na
faixa etária considerada economicamente ativa, de 18 a 34 anos.
Muitos
fatores contribuem para o grande número de acidentes com motocicletas
no trânsito brasileiro. Entre os principais motivos estão o
comportamento de risco e o desrespeito às normas de segurança. Os
motociclistas também devem estar atentos ao uso de equipamentos de
proteção, como capacete, viseiras ou óculos e calçados que ofereçam
conforto e segurança na direção. De acordo com a Pesquisa Nacional de
Saúde, 41% dos usuários de moto afirmam não usar o capacete na garupa.
Também é preciso atenção redobrada às revisões e manutenção do veículo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário